Dead life 3
Eu sentia meu corpo doer com a minha respiração. A cada vez que eu sentia o ar entrando em meus pulmões parecia que estavam me esfaqueando. Assim que abri meus olhos tive que piscar várias vezes ja que a única cosa que eu vi foi um grande clarão.
-AH, ELA ACORDOU! ELA ACORDOU!!Graças a Deus -Um borrão se aproximou de mim e pisquei algumas vezes até que imagem ficou nitida.
-Lu..Mãe? -Perguntei com a voz rouca. Senti minha garganta seca. Houve um estrondo e eu e Lucine olhamos para ver o que era. Sim, eu chamo a minha mãe pelo nome. Mesmo que ela não goste, eu não sinto afinidade para chama-la de mãe.
-Hezt? -Perguntou Edward .Pai. Pelo apelido que eu odeio, mas ele simplesmente ama me chamar assim.ARGH.
-Oi. -Disse olhando o corpo bem... Digamos volumoso do meu pai no chão com dificuldade para levantar.
-Heather,como você esta? -Perguntou minha mãe. Lucine. Ai, merda. Com uma preocupação que eu nunca vira antes.
-Com sede?-Disse em um sussuro e engolindo saliva, para ver se minha garganta parasse de arranhar.
-ENFERMEERAAAAAA-Gritou sem tirar os olhos de mim. Fui colocar minhas mãos em meus ouvidos mas senti dor em meus braços, e vi que eles estavam com agulhas. Agulhas. Pedaços finos de metal enfiados na minha pele. Eu.Odeio.Agulhas.
-Heather? Olha pra mim. Esqueça as agulhas. -Um homem vestido de branco segurou meu rosto para que
eu parasse de olhar para as agulhas. Seus olhos castanhos me deixaram presas a eles. Então senti que o lençol cobrira meus braços.
-Bom, menina você deu um belo susto ao seus pais.-Disse huumm...Preciso achar um apelido para ele. Nem que seja McDreamy como no Grey's Anatomy. Ele é muuuuito gato. *-*
-Se eles ficaram assustados imagina eu. -Murmurei mas ele ouviu.Ele apenas me olhou como se ele conseguisse ver através de meus olhos. Minha alma. Cara, que esquisito. Eu ainda estava assustada com o que Angelic disse para mim. Fantasmas... Tremi com a ideia.
-Bom, Heather. Você sofreu traumatismo craniano, quebrou duas costelas, quebrou o braço esquerdo,
e o pulso direito, suas pernas ficaram muito machucadas por causa do vidro, mas não tiveram maior dano. Pois você atravessou o para brisa já que que o sinto do carro velho não aguentou seu peso. -Prendi minha respiração, lembrando do carro se aproximando cada vez mais das pedras e meus amigos gritaram ''Heather, be cool, não vai acontecer nada com agente'' ou algo assim. Claro, amigos, não aconteceu nada ne?!
-Mas se não fosse isso você não estaria viva. O carro pegou fogo alguns segundos depois.- O médico continuou e meus olhos ficaram arregalados. arregalados.
Minha respiração ficou cada vez mais rápida e o meu coração batia freneticamente no meu peito. O que doia muito. O apito do aparelho do lado da minha cama aumentou concideravelmente me deixando mais nervosa.
-Então quer dizer.. -Engoli seco. Merda, ninguem vai me dar água não?? - Meus...amigos...
-Eu sinto muito. -Parei de respirar. Médicos não podem dizer ''Sinto muito'' não é um bom sinal. Nunca é.
-James e Camille estão mortos e Josane está em coma. -
-Meu Deus. -Disse enquanto tentava colocar a mão na boca. Mas as agulhas me impediram.
-ALGUEM PELO AMOR DE DEUS TIRA A MERDA DESSA AGULHAS.Porra. -Eu gritei, então entrou uma enfemeira de roupa vermelha no meu quarto.
-Então, querida, está na hora de dormir. -Disse docemente enquanto colocava mais agulhas em minha pele.
-Não agulhas não!!! Eu não quero dormir -Gritei mais uma ver tentando me livrar das mãos firme da mulher.
Ela é forte que nem um sjogador de futebol americano da liga profissional. Senti meus olhos ficarem pesados, e tudo ficar preto, até as imagens da Camille e Josie apareceram.Nós estavamos na minha casa enqunto brincavamos de guerra de travesseiros.Quando eu subi na árvore da casa de James, pois não consegui dormir. E ele não tentou nada comigo. Das boates em que entramos pela cozinha onde ninguem percebeu 4 adolescentes invadindo a boate. E das vezes que eles ficaram bebados e eu cuidei deles em minha casa.
Acordei dois dias mais tarde. Eu não conseguia chorar. Simplesmente não saia. Por mais triste que eu me sentisse. Eu sabia,que aquela noite escura de abril, dentro de um carro que cheirava a cachorro morto e tequila que não seria a última vez que eu os veria.
Olhei ao meu redor e me vi sozinha. O quarto de hospital parecia bem mais tranquilo sem meus pais ali.
Mas logo percebi a figura loira que entrou no quarto e se aproximou sentando na minha cama.
-Hey, você não sei livrou de mim -Disse a voz masculina.
-Ótimo você acordou -Disse uma mulher loira então ela entrou no quarto. A enfermeira passou do lado dele e pareceu que não o viu. Como não? O loiro,lindo de morrer, estava do meu lado e ela não via?
-Bom, eu irei pegar seu café da manhã e seu analgesicos, ok? -Assenti e ela saiu do quarto.
-O que você está fazendo aqui James? -Disse e percebi que a mão dele não atravessava a minha. E percebi que ele até a levantou um pouco. Ele me olhou assustado.
-Você me vê? -Perguntou mas logo respondeu -Ah, claro. Eu preciso de você.
Aí, droga. James Clark, o cara que eu fui apaixonada por4 anos,o nome do lindo jogador de baseball do meu colégio. James Clarck.Esse é o nome do meu primeiro fantasma.
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