12 de out. de 2010

Dead life 2



-Eu estou morta? -Gritei e coloquei as mãos na boca. Pulei da maca onde estava.

-Sim. -Disse a mulher de cabelos arruivados me olhando como se eu fosse um projeto cientifico.

-Eu não quero estar morta!! Eu tenho amigos, e..um ficante e.-Parei e tentei lembrar de alguma coisa na minha vida que tivesse valor.

  Olhei pra ela e ela tinha uma sombracelha erguida. Deixei meus ombros caírem e minha cabeça abaixar assim que percebi o que a feição dela queria dizer.
- Eu não tenho nada de valor.-Senti que eu ia chorar mais eu não tinha lagrímas. -Eu não tenho família, que se importe comigo, a não ser a vovó que esta morando do outro lado do mundo, amigos verdadeiros,pois a maior parte deles só ficam perto de mim por que tenho passe livre nas boates, carreira, nem nada. Nem um peixe eu tenho!  Você tem razão para que eu esteja morta. Eu não ia fazer nada pro mundo. Mesmo que eu queira.Eu faço qualquer coisa. Qualquer coisa para que eu volte. Eu quero ter meu corpo de volta e minha vida devolta para que possa melhora-la.- Despejei em cima dela.
-Era isso que eu queria ouvir. - Olhei pra cima e ela sorria, claramente eu não entendi. Ela é bipolar? Ela séria uma hora e na outra sorri como se ela fosse garota propaganda da Colgate.
-Legal... Eu não estou entendendo.
-Você poderá voltar -Eu sorri e estiquei os braços para abraça-la - Mas você terá que ajudar os espíritos perdidos a encontrar a salvação.
     Então eu congelei com os braços no alto. WF?  Ela quer dizer fantasmas? Fantasmas de gente morta? Fantasma é de gente morta sua imbecil ! Realmente eu tenho sérios problemas de cabeça.

    Eu tinha um pequeno trauma com fantasmas. Desde que eu jurei que na última casa em que morei eu via fantasmas. Pois sentia coisas me cutucando e chamando o meu nome enquanto dormia no meu quarto e quando vi um cara sentado na beira da minha cama....Tremi . Quando eu contei para meus pais claro que eles não acreditaram por que eles não conseguiam vê-lo, isso me rendeu alguns anos de indas e vindas no psiquiatra Tremi lembrando daquela noite.
-Eu preferiria fazer trabalho voluntário.Como cortar a grama da minha vizinha que é bem velha. Ou comprar um aparador de ouvidor e nariz para o Mrs. Harrison já que ele tem aquelas perninhas de barata para fora do nariz.
-Não,Het -Ela me chamou pelo meu apelido. -Você ultimamente não é uma menina boa. Você é má,mimada,fútil,egoísta, e faz de tudo pra ter o que quer. E é por isso que você morreu. Você tem uma divida com o nosso ''Chefe'', ou você volta, concerta a sua vida e ajuda os espíritos perdidos ou você vai pro purgatorio por toda a eternidade.

-Eternidade! Nossa pouco tempo ein? Só o tempo de minha existência -Disse sarcastica .

-Não, eternidade é um conjunto de anos-luz que você teria que ficar no purgatório. Na nossa linguagem.   Preparei pra perguntar para ela quanto anos seriam mas ela logo disse. -Ou seja  3 triliões de anos luz.

 -Quando eu posso voltar? -Perguntei sorrindo e ela estralou os dedos. Então nós estávamos em um quarto de hospital. Na cama havia uma pessoa que estava conectada a vários cabos, e havia agitação de médicos ao seu redor enquanto o parelho que mostrava o batimento cardíaco dava aquele Piiiiiiii. Inrritante.

-Agora seria uma hora óptima -Ela sorriu. Olhei para a pessoa e quando um médico mexeu ao seu lado dando uma brecha então meu rosto completamente machucado e inchado. Minha pele esta praticamente roxa. Eu parecia realmente morta.
-Não se esqueça, Heather, você tem que ajuda-los.
-Sim, como que funciona?
-Você descobrira. -Então me lançou um sorriso calmo.
-E como....-Eu joguei a cabeça pro meu corpo, e minha voz falhando.
-Você ja sabe.-Disse calmamente
-Tchau.-Sorri -A propósito qual é o seu nome?
-Você ja sabe. Sua alma sussurrara pra você -Então o nome Angelic veio a minha mente.
  Me movi pelo quarto. Eu via os médicos ao meu redor. Ele estava com o desfibrilador e gritava para carregar em 300.Aproximei do meu corpo quase morto. Antes de toca-lo eu falei alto.
-Agora ou nunca. -Assim eu encostei o lugar onde deveria estar meu coração e senti que fora sugada para dentro do meu corpo.
  


N/a Olá pessoas que acho que leem o meu blog, aqui esta mais um capitulo de Dead life,  espero que vocês estejam gostando! Mesmo que esse inicio seja meio confuso as coisas pouco a pouco vão se esclarecendo XD Se alguem tiver alguma dúvida é só mandar pelo comentário aqui em baixo  \/
Bjs
Até o próximo poste.

Annie                           

8 de out. de 2010

Rebelle Fleur


Por muito tempo fui estereotipada,
a garotinha nerd timida,
mas agora não é mais assim,
como se eu fosse um tubarão,
imprevisivel na hora de atacar,
rondando suas presas.

A única coisa que eu não quero pensar é no amanhã,
quero viver o hoje como se minha vida dependesse disso,
quero e vou dançar e pular no meu quarto,
sem músicas tristes e melodicas,
só quero dançar,
sem um modo correto para isso,
nem que seja ficar pulando e rodando
ouvindo a melodia agitada,
e sentir a adrenalina em minhas veias.

Hoje eu sou a Reblle Fleur,
e não estou nem aí para o que as pessoas achem disso,
vou viver o hoje como se minha vida dependesse dia,
e pensar ''Que o amanhã se dane''
Por que eu posso uma Rebelle fleur hoje,
eu não sei como será o amanhã,
e nem quero saber,
não agora.

5 de out. de 2010

Dead life 1

-


-My plug in babyyy, crucifies my enemies –Cantei alto Plug in Baby da banda Muse enquanto James, Camille, e Josie riam e falavam coisas que eu não entendia. Eu apenas me concentrava na minha vida.

 Ótimos amigos, boa escola, caras gatos atrás de mim, pais ricos que não estão nem aí pra onde eu estou nem quando eu vou chegar(Comecei a cantar mais alto, tentanto tirar o pensamento) Mas no fundo eu sabia que tinha algo faltando. Como se eu não tivesse beleza nem dinheiro eu não teria amigos. Balancei a cabeça e me concentrei no eu tinha feito essa noite.

Hoje foi a melhor balada de todas! Dancei muito, fiquei com um cara muito fofo, que eu nem lembro o nome, fiz a vadia da Xiomara ficar com a cara La no chão. E não sei por que, mas eu estou me sentindo muito alegre.O que eu bebi foram aqueles coquiteis com gosto ruim.Argh só de lembrar me arrepio toda.To vendo até estrelinha. Eu ri baixo e senti novamente a sensação de que eu tivesse um buraco em meu peito.



-Is tired of living... –Fechei meu olhos enquanto cantava a última parte do refrão eu vi que James, meu amigo motorista, estava com o rosto no volante. Eu sabia que nós estavamos na West Road que levava pra praia. Ou seja, nós estavamos no alto de um morro e embaico era apenas pedra e água.
-James! James acorda!!! –Gritei o empurrando e quando vi que ele não acordaria, peguei no volante para vira-lo.Mas o carro estava próximo demais barra de proteção, eu não consegui vira-lo. Senti o tranco do carro batendo na grade de protecção e o carro saindo da estrada e caindo. Senti meu corpo flutuar enquanto caia e via as rochas mais perto. Eu gritava e meus amigos só riam e falavam ‘’Calma Heather, agente não vai morrer’’. Mas eu sabia que agente iria. E quando o carro bateu nas rochas eu senti meu corpo ser lançado por algo de vidro, e logo tudo ficar preto.
.....


    Nossa, Muse é muito bom a música deles é viciante. E James fica tão fofo enquanto ele fica todo sério concentrando na estrada quando dirige, ainda depois daquela festa... Festa.Muse. James. Carro.Desfiladeiro. Droga, o acidente!!! Mas como eu não sinto dor nenhuma? Será que eu to paraplegica? Cruzei os dedos da mãos e bati um pé no outro. Suspirei. Eu acho que eu deveria sentir alguma dor. Ja que o carro caiu mais de 9 metros.
-Ai, diabos! Eu to morta!!-Gritei e abri os olhos. Foi só então que vi que estava de olhos fechados. 
-Bem, não é por esse lado... -Disse uma voz feminina, me ocupei em olhar onde estava pra ver se podia fugir ou algo assim.

  O quarto assustadoramente branco com uma luz forte. Então percebi que do meu lado tinha uma mulher que parecia que estava com roupa de infermeira, pele bem morena e cabelos cacheados ruivos. Ela me olhava com uma certa animação mas seu sorriso parecia realmente calmo.
-Então, eu não estou morta? -Perguntei ficando aliviada.
-Não, querida, você morta.

 Oh droga, eu to ferrada.