Eu sempre imaginei como seria minha vida quando eu me apaixonasse, o que eu,
Ia fazer o que falar, mas, nem tudo o que agente imagina acontece de verdade.
Então chegando ao meu novo prédio, o dia estava maravilhoso, mas eu nem tanto com a cara fechada(e praticamente um letreiro na minha testa afaste-se ou você morre) short uma blusa velha e chinelos e com certeza meu cabelo não estava bom.Eu tinha acordado e deixado ele assim.
Então em prova que não estava ligando para eu estar emburrada, meu pai me deu uma caixa pesadíssima e me mandou subir paro o apartamento 501. Então entrei no prédio batendo os pés com força no chão e quando eu estava no elevador e a porta estava fechando um cara de cabelos pretos e arrepiados (detalhe: lindo muito lindo!) põe a mão na porta para não fechar. Então ele fica parado na porta e diz:-Oi, tudo bem?
Eu ainda meio chocada com ele ali gaguejo:
-O oi.-Estupida. Disse a vozinha na minha cabeça
-Bruno.
-Am?-Olhei pra ele confusa. Seu sorriso parecia espontaneo e ao mesmo tempo parecia que não iria sair do seu rosto tão cedo.
-Meu nome. É Bruno.-Disse como se fosse a coisa mais obivia no mundo. Eu senti minhas bochechas ficarem mais quentes.
-Ah. O meu é Annie. -Disse envergonhada.
-É um prazer conhece-la. Você esta se mudando pra cá hoje não é?!
Eu levantei a caixa e olhei para ela com um sorriso desanimado.
-É o que parece...-Disse baixo
Então ele volta falar com uma voz gentil:
-Parece que você não esta muito animada com a sua mudança.
-Eu não quero me mudar. Eu estava ótima no meu antigo apê. Só porque minha mãe esta grávida então ela e meu pai decidiram mudar para um apê maior... Am... Dá pra você dar licença da porta à caixa esta pesada.
Então ele entra no elevador e pega a caixa de meus braços e fica carregando.
-Uma gentileza para a nova inquilina.
-Muito obrigada.
Eu disse aliviada flexionando os braços para cima e para baixo.
-Tomara que essa delicadeza não seja só por hoje. -Ele me olhou confuso.-A política da boa vizinhança -Completei.
Ele riu e eu o acompanhei. A risada dele parecia um grito de macaco, o que me fez rir mais ainda.
Quando chegamos ao meu andar ele levou a caixa e colocou-a no chão do apartamento, depois ele se inclinou e deu um beijo na minha bochecha e falou:
-Agente se vê por ai.-Ele disse enquanto saia.
-ta.-Eu completei como se fosse um retardada.
Fui com ele ate a porta e depois voltei para o apartamento. E fiquei olhando o amontoado de caixas e moveis tampados de lençóis velhos e encardidos coloridos.
Bom pelo menos aqui ainda existe a politica da boa vizinhança...